Se vocês acompanham o Penteadeira há algum tempo (quatro meses, a idade do blog), sabem que alguns dos links usados como fonte para as notícias foram colocados com o encurtador do Outline porque o maldito do jornal colocou uma droga de paywall na frente da notícia, e exige uma assinatura para você poder ler uma página na internet.
Se vocês vem acompanhando a internet nos últimos dias, sabem que o Outline saiu do ar nessa semana, retornando uma página em branco.
Aviso a vocês que ainda não existe explicação oficial para a queda do Outline, (diferente da ausência de textos no Penteadeira de Puta esta semana, que já foi, no Twitter, totalmente explicada).
Mas, palma palma, não priemos cânico, existe solução para esse problema (A queda no Outline, não a agenda lotada deste humilde blogueiro).
Os links das notícias Paywallzadas podem ser colados no https://www.printfriendly.com/ e você terá uma versão gratuita, linda, cheirosa, e sem propagandas.
Nosso mundinho anda cada vez menor, mais conectado, e mais ágil. Por um lado, isso é bom, fazemos as coisas com mais facilidade, do conforto de nossos lares. Porém, muitas vezes tais facilidades tem um custo. E o custo, muitas vezes é nossa privacidade, que fica lá totalmente aberta, escancarada, arriscada que qualquer um a penetre.
Este blog apresenta dez armadilhas que as facilidades do mundo moderno trazem à nossa privacidade. Afinal nossas vidas são interessantíssimas, e qualquer um no mundo iria querer saber o que estamos fazendo, não é verdade?!
Filas
Todo mundo adora uma fila. Dizem que no Brasil, se você ficar parado em qualquer lugar, por mais de 15 minutos, se forma uma fila atrás de você. Nas filas, as pessoas sempre puxam conversa com um, com outro, e quando você vê, está revelando a um completo estranho que a sua filha está para se formar, que o seu filho tá andando com um rapaz meio esquisitão, que você tá traindo a sua mulher…
Seu Porteiro
Seu porteiro sabe a que horas você sai, a que horas você volta, todo mundo que entra no seu apartamento, todo mundo que sai, sabe daquela moça dadivosa, que você jura de pés juntos que só veio fazer massagem…
A Balconista.
A balconista sabe tudo que você comprou, sabe seu nome (no cartão de crédito), sabe seus costumes, sabe até o dia que você resolveu dar uma pausa na dieta e encher a cara de pão de queijo. Talvez não seja perigoso de uma perspectiva local, mas imagine um cenário em que diversas balconistas cruzassem os dados das compras, obtendo assim um perfil completamente preciso da sua pessoa.
Seu Lixo
Quanta informação sensível não poderia ser obtida, apenas ao mexer no seu lixo? Informações sobre suas refeições, os remédios que você usa, os papeis que você joga fora, camisinha usada, indicando que a noite foi boa…
Suas Roupas
Sabe aquela legging preta que você adora usar para ir pra academia? Pois é, quando você se abaixa, ela fica transparente e dá para ver TUDO. Não que eu fique reparando nessas coisas, foi um amigo gordo que vai pra academia que me contou.
As Paredes
As paredes tem ouvidos! Já pensou em quanta coisa dita, ou feita em casa pode ser ouvida no vizinho? Já pensou que o vizinho do lado, o de baixo, o de cima, o do outro lado podem estar cruzando informações de tudo que se ouve no seu apartamento? Pois é, amigo…pois é…
Seu Médico
Você fala com o seu médico (eu falaria)? Ele sabe de todas as suas doenças. Tudo que você tenha feito e tenha deixado marca no seu corpo, e até mesmo seus acidentes pessoais mais bizarros são de conhecimento do seu médico. E ainda tem os exames complementares, para que ele possa enxergar por dentro e por fora do seu ser.
Seu Twitter
Você posta regularmente a sua opinião no Twitter? Saiba que o seu Tweet de hoje pode ser considerado um crime daqui a 10 anos, pela turminha que adora sinalizar virtude. Pois é.
Seu Histórico de Internet.
Se todos conhecessem o histórico de internet uns dos outros, ninguém apertaria a mão de ninguém.
Álcool
A força de vontade do ser humano é altamente suscetível à influência de substâncias. Por “força de vontade” entenda-se : “O ato de refrear o impulso de dizer, nas festas de fim de ano, o que você realmente acha do seu chefe, dos seus colegas, da sua empresa, da secretária bunduda, da sua sogra, do seu vizinho, do seu cunhado…“