Uma das coisas mais imbecis e mesquinhas criadas pela militância moderna, foi o conceito de “apropriação cultural”.

Culturas são influenciadas e influenciam outras o tempo todo, de forma que vestimentas, adereços, pratos típicos, etc. possam ser trocados, e todos ganham no processo.

Mas, para o militante, isso é “errado”, usar coisas de outras culturas é “ofensivo”. A lógica por trás desse pensamento? Não sei. Os único paralelos que me ocorrem são aquelas teocracias islâmicas, onde as mulheres não podem usar determinado tipo de roupa, ou mostrar o rosto; também tem aquelas ditaduras comunistas, em que a pessoa é perseguida, entre outras coisas, por usar óculos. Então já se pode imaginar o nível de babaca que estamos lidando.

Claro, um dos fatores que dá mais força à militância babaca são os artistas bundões, aqueles que, ao se verem acusados e cancelados pela militância, vão correndo postar nas redes sociais, aquele pedido de desculpas maneiríssimo, totalmente protocolar, e com zero sinceridade.

MAS NÃO DESTA VEZ!!

Em 2021, a franquia Star Wars trouxe “O livro de Boba Fett”, que na verdade é uma série, no qual é aprofundada a cultura dos Tusken, também conhecidos como “O povo da areia”. Vários militantes, com tempo demais e louça pra lavar de menos, começaram a apontar as semelhanças entre a cultura dos Tusken, e os nativos norte-americanos. De modo que a série começou a ser acusada de apropriação cultural, fazer o Havita chorar, e deixar o Chefe Charlie Cavalo triste.

Temuera Morrison disse “not on my watch!” e imediatamente explicou umas coisinhas pra militãncia chata :

“Os Tuskens são os indígenas das areias de Tatooine, e eu me inspirei em minha própria cultura Maori para dar mais profundidade a eles. De certa forma, em termos de cerimônias e preparação dos guerreiros e suas armas. Acho que todo tipo de história deve ser lembrada e celebrada. O que a série fez foi dar a eles uma bela história de fundo.“

Sim, o argumento de dono da bola pode não ser muito recomendável, mas é perfeito quando se está lidando com cuzões, cujo único objetivo é conseguir “biscoito” e atenção, e que deveriam adotar a proverbial solução de pendurar uma melancia no pescoço.