Mãe antivaxxer vai à justiça pelo direito de não vacinar a filha. E é ouvida!

Antivaxxers são seres muito engraçados. Não importa quantos dados você mostre, de que a maioria das pessoas que estão morrendo de Covid pertence à minoria de não vacinados, continuam relinchando suas bobagens de que vacinas não funcionam, tal qual criança chata que diz “Num tô ouvindo nada lalalalala vacina não funciona lalalala…”

Repetem o mantra “vacina experimental” para uma vacina que já foi mais do que testada e aprovada em vários países, e depois de mais de um ano da aplicação, não resultou em nenhum problema.

E mudam as balizas como loucos, no inicio era um plano da zelite para reduzir a população em 6 meses (com que finalidade?!), depois virou um plano pra injetar chip na população, depois para injetar 5G, depois pra matar os atletas (que se enchem de trembolona). Chegaram até ao absurdo de comparar vacina com estupro (imagina que legal seria isso pra uma vítima de estupro de verdade). E o argumento imbecil da moda é o de “O Estado num manda em mim lalalalalala o Estado num manda em mim lalalalala…”

Às vezes, numa ironia do destino, para fugir da opressão do Estado malvadão, a pessoa acaba recorrendo ao próprio estado malvadão. O que poderia dar errado, não é mesmo?

Tal foi o caso de uma mamãe muito zelosa, seguidora daqueles grupos de mamães do Facebook, que disputam quem cria o filho de forma mais natural, sem produtos químicos, vacinas, medicamentos, no máximo chazinhos e outros produtos que a natureza lindinha pode nos oferecer.

Além disso, a mamãe natureba também sabe que a vacina não passa de um experimento concebido pela big Pharma, que comprou toda a ANVISA, com o objetivo de enfiar uma agulhona malvada nas nossas criancinhas, e transformá-las em zumbis robotizados a mando dos Illuminati Bilderburger Reptilianos do Lula (É verdade sim, gente! Eu vi no Zap!).

Mas, havia um pequeno probleminha. O colégio onde a sua filhinha estudava exigia o comprovante vacinal, e por aqui não tem aquele médico gente boa da França, que imprime o certificado por um precinho camarada. A quem recorrer então?!

À Justiça!!

Nossa mamãe natureba vai à justiça pedindo habeas corpus para a filha, pois a sua querida coronguinha estaria sendo cerceada em seu direito de ir e vir. Sem poder ir ao colégio e vir de lá, como ela iria poder compartilhar o coronga com os amiguinhos? E tudo isso por quê?! Só por causa de 300 1400 crianças que morreram?! Ainda tem muito mais criança no Brasil, tá tranquilo!

O bom de tudo, é que a justiça ouviu a mamãe e as suas razões. O que responderam, é que não foi lá muito favorável para ela.

Na decisão, com data de ontem (3), a “Diferentemente do alegado pela impetrante, os fatos narrados na petição inicial não noticiam que o Colégio Pedro II estaria violando direitos da paciente. Pelo contrário, os fatos narrados revelam que os pais da paciente estão violando seus direitos fundamentais à saúde e à educação. A petição inicial é, portanto, notícia da prática de ilegalidade pelos genitores da paciente”, concluiu a juíza.

E, como diria a propaganda, “mas não é só isso!”

Ela determinou que o Ministério Público e o Conselho Tutelar sejam acionados para tomar as medidas cabíveis contra os pais da estudante e resguardar o direito da menina de ser imunizada contra a covid-19.

Ou seja, ou nossa amiguinha agora vai, obrigatoriamente, ter que ir ao postinho vacinar a filhinha. Sob a pena de encarar o Sr. Processão do Ministério Público e, possivelmente (Tomara!) ir pra cadeia e ver a alma do Professor Olavão nascer quadrada!

Antivaxxer tem mais! Muito mais!

Fonte : Agência Brasil